Por que auditar um negócio? Apesar de a auditoria ser já conhecida do mercado e dos seus benefícios serem comprovados nos planejamentos e resultados das empresas, ainda há quem se faça essa pergunta.
Isso se deve ao fato de que por muito tempo a auditoria foi vista com maus olhos por trazer à tona erros e fraudes praticados nas empresas. Porém, essa visão foi se desmistificando e o auditor é considerado hoje um parceiro para de negócios, pois é um profissional que atua com o intuito de diminuir os riscos e impactos financeiros relevantes que possam trazer prejuízos significativos ou até mesmo o encerramento das atividades dessas empresas.
De forma sucinta, quando uma empresa passa por auditora, entrega credibilidade para os agentes externos, como bancos, instituições financeiras, parceiros e clientes, e também oferece mais confiança aos shareholders -que, assim, investem ainda mais no negócio.
Além disso, uma auditoria também melhora os controles e sistemas internos de uma organização, o que acaba tornando os fluxos mais otimizados e, então, o produto/serviço mais atraente.
Uma auditoria, por isso mesmo, é uma decisão estratégia de negócio, porque envolve o compartilhamento de informações, a mudança de processos e fluxos, a descoberta de gargalos e, claro, de equívocos. É um olhar externo que, por ser assim, melhora todo o contexto interno empresarial.
No Brasil, as auditorias podem ser até obrigatórias: o texto da lei 11.638, de 2007, por exemplo, exige que empresas de grande porte – isto é, com faturamento acima de R$ 300 milhões ou com ativo total superior a R$ 240 milhões – são obrigadas a realizar auditorias independentes mesmo se não forem constituídas sob a forma de sociedades por ações.
Mas esse processo é fundamental também entre as demais empresas, que estão mais expostas a riscos e entraves ao desenvolvimento que podem alcançar. Mas quais são eles?
Descobrindo problemas através da auditoria
Toda organização – de qualquer porte ou nicho – pode estar exposta a riscos estruturais. Eles impactam resultados e afetam a tomada de decisões das lideranças. Esses riscos geralmente são:
Riscos financeiros – Muito comum nos negócios, são aqueles que reduzem os índices de liquidez e afetam a sua continuidade. São os casos de pagamentos excedentes de tributos, multas e sanções, penalidades, autos de infração, baixa qualidade das informações que podem facilitar fraudes financeiras, variações cambiais, de taxas de juros e graus de endividamento.
Risco de perdas – Entre esses, os principais riscos são perder ativos por má gestão, falta de controle interno adequado e falta de conferência, problemas de estoque, armazenagem incorreta ou inapropriada de determinados produtos e, no caso do comércio, perdas de produtos – e da qualidade deles.
Essa falta de controles internos ou inapropriados pode afetar ainda a tomada de decisões da alta administração, que depende do nível de informações disponíveis para isso. Isso acontece por insegurança, quando os números não são confiáveis, e também pela falta de uma organização interna que permita que a própria empresa se debruce sobre seus problemas. E é aí que reside também a relevância de uma auditoria independente.
Auditando os negócios
Uma auditoria consegue mitigar todos esses riscos, principalmente, por ter uma visão externa e desinteressada com a empresa que está sendo auditada. Assim, o papel de quem realiza a auditoria é justamente se colocar como agente externo, fora dos trâmites, e por isso mesmo ser capaz de produzi-la.
Uma auditoria independente apresenta, além dos óbices, a recomendação mais adequada para solucionar esses problemas. Isso porque, de forma geral, os auditores não se baseiam apenas em dados, mas procuram compreender os sistemas da organização. É assim que eles identificam gargalos ou espaços para fraudes, por exemplo.
Além disso, ter as demonstrações financeiras auditadas externamente são fonte de credibilidade no mercado como um todo – porque servem como um sinal de transparência e de governança também na elaboração orçamentária.
Depois, se uma companhia quiser um financiamento ou mesmo colocar-se à venda, ter contas auditadas é um meio de oferecer segurança ao mercado ao fazer negócio. Inclusive, é altamente relevante para aquisição, incorporação, cisão ou fusão com demais negócios.
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Escrito por Eduardo Dias Silva (CRC: PR-077728/O-2).
Responsável técnico: Rogério Garcia Vieira PR-055006/O-0